O que é PIX?
PIX é um sistema de transferência de dinheiro, criado pelo Banco Central, a partir da inspiração vinda de mecanismos usados em outros países. Começou a funcionar no final de 2020 e teve adesão imediata de milhões de brasileiros, por causa das facilidades e da gratuidade para pessoas físicas.
O que significa PIX?
Ao contrário do que muita gente pensa, PIX não é uma sigla. É uma palavra. O nome foi escolhido por ser fácil de falar e de lembrar, e por remeter ao mundo pixelizado, termo que faz referência direta ao ambiente virtual. A transferência é feita por sistemas criptografados, para assegurar a inviolabilidade dos dados.
O Banco Central assumiu que estava pensando em algum modelo descomplicado de transações financeiras desde 2013. A ideia sempre foi incentivar que as transações passem por um sistema oficial, deixando registros. A inspiração veio de outros países, como Estados Unidos e Inglaterra.
Não apenas bancos podem oferecer o serviço: operadoras de cartões e até mesmo lojas podem se habilitar, desde que sigam as regras. O sistema é também uma resposta à iniciativa de big techs, como WhatsApp, que querem entrar no mercado dos pagamentos virtuais.
O PIX tem limite de valor?
Não tem limite de valores e é instantâneo, ou seja, sai de uma conta e é recebido na outra imediatamente, ao contrário do que acontece com as transações por TED e DOC, que demoram mais e só funcionam em dias úteis, dentro do horário bancário.
O PIX é gratuito?
Para pessoas físicas, as transferências via PIX são gratuitas. Por isso, o sistema logo virou também uma forma de pagamento, dispensando o uso do cartão de débito, por exemplo, tornando-se atraente também para empresas, que pagam taxas ou percentuais para uso de máquinas e aplicativos de cartão de crédito e débito. Para contas empresariais, os bancos podem cobrar pelo serviço: alguns mantiveram a isenção e outros optaram por taxar as empresas.
Como fazer um PIX?
Quem quer receber via PIX deve cadastrar uma ou mais chaves em seu aplicativo bancário. As chaves são informações que diferenciam um recebedor do outro. Entre os tipos de chaves disponíveis estão o número de celular (com DDD), e-mail, CPF, CNPJ e até uma combinação de números e letras, chamada de chave aleatória (vale a pena optar por essa alternativa. Saiba aqui o motivo). Para fazer uma transação via PIX basta inserir a chave e o valor no aplicativo, sem a necessidade de colocar nome completo e números de banco, agência e conta, como é exigido para TED e DOC. Também é possível transferir usando QR Code.
Qual o interesse de bancos e do governo em oferecer o PIX de graça?
Como não existe “almoço grátis”, o lançamento do PIX veio acompanhado da desconfiança sobre quais as reais motivações para oferecer uma facilidade sem cobrar nada por isso. Mas a resposta é que o sistema bancário vai ganhar em outras áreas, além de conseguir concorrer com algumas iniciativas vistas como ameaças ao setor financeiro. Para entender os motivos, confira aqui. Além disso, há dúvidas sobre o controle que o governo passaria a ter da vida das pessoas a partir do acompanhamento dos gastos de cada um. Entenda aqui a que tipos de informações a Receita Federal tem acesso a partir do uso de PIX.
Usar pix é seguro?
Sim, usar PIX é seguro. O novo sistema criado pelo Banco Central angariou milhões de adeptos rapidamente, convencidos por uma série de vantagens. E entre os pontos positivos está a segurança, com dados criptografados e transações feitas dentro de um ambiente virtual protegido. Sendo assim, desde que sejam tomados cuidados, não há motivos para temer o PIX.
Cuidados para não cair em golpes que usam PIX
Como a transferência de dinheiro é instantânea, o PIX passou a ser alvo de golpistas, que usam estratégias já conhecidas, mas adaptam para a novidade. É importante ficar atento. Confira aqui.