Como nossos dados podem ser usados na inteligência artificial – Ex Machina

Muito mais do que robôs, Ex Machina traz uma visão de como nossos dados podem ser usados pela  inteligência artificial.

https://www.youtube.com/watch?v=QCqsb4sppjc

Lançado em 2015, o filme Ex Machina: Instinto Artificial não chegou a ir para o cinema brasileiro, sendo lançado diretamente em DVD.

O filme de ficção científica conta a história de dois cientistas, Caleb, um programador que trabalha em uma grande empresa que domina o mercado de buscas na internet, a Blue Book. E Nathan, que é o CEO desta empresa. Caleb é sorteado para passar uma semana na casa do empresário trabalhando em um projeto que consistia na construção de uma inteligência artificial e na realização do Teste de Turing nessa robô chamada Ava. O Teste Turing consiste em testar a capacidade de uma máquina exibir comportamento inteligente equivalente a um ser humano. Caleb então começa a interagir com Eva e realizar o teste. 

O papel dos dados na inteligência artificial

É possível observar que ao longo da narrativa questões como, Big Data, que atualmente é reproduzido pelas Redes Sociais, machismo, noções de sexualidade, idealismo feminino, questões de relacionamento, entre outros, são abordados. Ex Machina não demonstra somente o seu apoio à questão da inteligência artificial, mas também mostra como seria nossas vidas caso convivêssemos em meio a robôs, o que não é algo mais tão futurista assim. 

Outro ponto que podemos comparar com nossa realidade é como o filme aborda sobre o uso dos nossos dados. Empresas como a Blue Book, que para nós seria o Google, controlam milhares de informações sobre todos nós. No filme, Nathan tem a autorização do governo para acessar todas as câmeras e microfones de computadores e smartphones espalhados pelo mundo, buscando não só coletar apenas dados, mas também expressões faciais e conversas. Caleb também teve seus dados coletados através do motor de busca, e seus próprios dados ajudaram Ava a usar esse conhecimento contra ele para manipulá-lo. 

Parando para pensar, é mais ou menos isso o que o Google faz. Todos os dias entregamos detalhes sobre nossos desejos, necessidades, preferências,  e o Google nos entrega publicidade. Precisamos saber como esses dados serão usados. Será que a nosso favor ou contra nós? 

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Talquimy

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