5G chega ao Brasil e a capital federal é a primeira a receber a tecnologia

Brasília foi escolhida para testar a ativação da tecnologia no país por ter menos antenas a serem adaptadas

A tecnologia de internet móvel de quinta geração, o 5G, chega ao Brasil nesta quarta-feira (06) e Brasília é a primeira cidade do país a receber a rede. Um dos motivos da escolha pela capital federal é o fato da cidade ter menos antenas a serem adaptadas.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 80% da capital terá o serviço disponível nessa primeira etapa do plano-piloto. O 5G funcionará apenas nos aparelhos mais recentes. Importante atentar para o fato de que 67 modelos de smartphones das principais marcas que suportam o 5G foram considerados adequados para o projeto.

Durante o final de semana foram realizados alguns testes em menor escala em Brasília, com a ativação parcial e controlada do 5G. Novos ajustes foram feitos para reduzir algumas interferências que foram registradas entre o sinal de internet e o sinal de TV. 

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, havia decidido adiar o lançamento da ativação do 5G nas capitais de julho para setembro por causa da escassez de equipamentos para limpeza da faixa de 3,5 Ghz, e pela falta de alternativas para contornar o problema. Ainda assim, a ativação em Brasília acontece dentro do prazo.

Nas outras capitais do país, o 5G será ativado dentro dos próximos meses, com o prazo original, de 31 de julho, tendo sido prorrogado por mais 60 dias a pedido do Gaispi (Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferências), encabeçado pela Anatel, por causa do atraso na chegada de filtros que foram importados da China.

Segundo o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Moisés Moreira, Belo Horizonte deve ser a próxima capital a receber a ativação da nova geração de internet, seguida por Porto Alegre e São Paulo. Mas ainda não há uma data definida, já que a experiência da ativação em Brasília pode ditar a agilidade dos próximos passos.  A expectativa, no entanto, é de que as próximas implantações aconteçam com mais facilidade, segundo Moreira. 

O que muda com a ativação da tecnologia no país em relação ao 4G